terça-feira, 19 de julho de 2011

De tudo que a vida oferece...






De tudo que a vida oferece...

Na limitação dos sentidos
Buscamos a compreensão
De tudo que a vida oferece
Vamos sentindo e respirando...

Quando será que alcançaremos
A mais sublime visão,
De tudo que a vida oferece
Vejo e não acredito!

Ouço palavras soltas ao vento
Os ouvidos atentos captam vibrações...
De tudo que a vida oferece
Decodifico o indecifrável!

Sinto a brisa, ora agitada...
Resgatando-me das lembranças,
De tudo que a vida oferece
O que ainda não conheci?

Entoei um mantra,
Aguardando a resposta imediata...
De tudo que a vida oferece
Onde está a minha vontade?

Centro-me no meu ajhna
Ampliar-se-á a visão?
De tudo que a vida oferece
Vejo muitos caminhos...

Os olhos da matéria
Limitados em sua visão...
De tudo que a vida oferece
Nada enxerga, além das moléculas...

Caminho entre teoremas
Reflito, conjecturo possibilidades
De tudo que a vida oferece
Escolho a síntese!

Difícil é concluir,
No emaranhado de idéias e teorias...
De tudo que a vida oferece
Qual a melhor definição!

Filosofo a onisciência,
A onipresença também é questionada
De tudo que a vida oferece
Só aos iluminados se reservam tais virtudes!

Torço, contorço em tratativas...
Muitas conclusões e poucas ações
De tudo que a vida oferece
Ofereço-me à vida!


Autoria: Elisangelis




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